sexta-feira, 27 de maio de 2011

Uma aventura na casa assombrada

Numa floresta misteriosa, longe da aldeia, havia uma casa assombrada.
Certo dia, um grupo de amigos decidiu fazer um acampamento nesta floresta.                                                                               
Na hora combinada para começar o acampamento, estavam todos lá como prometido, então assim começou a grande caminhada até á floresta para montar o acampamento sem saberem ia começar uma aventura inesquecível. Enquanto estavam a passar pelo rio que havia nesta floresta, avistaram, no outro lado do rio, uma casa muito sinistra, então decidiram explorar esta casa mas, como já se fazia tarde, decidiram deixar para o dia seguinte logo de madrugada, ao nascer do sol.
Quando o sol já estava a levantar-se para amanhecer o dia, o grupo de amigos começou a longa caminhada para alcançar a casa do outro lado do rio. Foi ai que decidiram entrar dentro da casa, mas foi o pior que podiam ter decidido, porque quem lá entrava jamais sairia de lá com vida.
A casa era miserável, estava mal conservada, cheia de lixo pelo chão fora, estava cheia de ratos, baratas, aranhas e entre outros insectos...e também havia um cheiro que nenhum elemento do grupo conseguia saber de onde vinha, era um cheiro insuportável.
Quando entraram na casa, decidiram explorar a casa toda, mas nunca se deviam separar. Foram parar a uma sala cheia de portas, mas só uma era a saída certa, as outras eram armadilhas.
Como tinham pouca comida e pouca água, decidiram que todos iam comer e beber a mesma quantidade, pois não sabiam quando iriam sair daquela casa, por isso tiveram de poupar tudo o que tinham para nenhum passar sede nem fome.
Ficaram todos muito assustados porque não sabiam a porta que iriam escolher, tinham medo que os boatos, que tinham ouvido sobre aquela casa, se tornassem realidade.
Nesta mesma noite, quatro elementos do grupo decidiram arriscar a sorte numa das portas. Porém, quando os restantes elementos acordaram, ficaram muito assustados, porque não os viram. Eles temiam no pior, que os quatro amigos tivessem arriscado na porta que não os ia levar à saída.
Uma jovem muito corajosa, estava meio adormecida e como os viu entrar sabia em qual porta havia de procurar. Logo, decidiu ir nessa maravilhosa aventura que era encontrar os seus quatro amigos e lá foi ela: Entrou na porta que os tinha visto entrar e, por sorte, era a porta da salvação.
A jovem juntou-se logo aos amigos. Estava com medo e ansiava que os restantes amigos entrassem por onde tinha entrado. Eles ainda estavam na sala cheia de portas e estavam a achar a demora muito estranha, estavam preocupadíssimos com eles...
Então estes decidiram ir à procura dos amigos, entraram pela porta que a jovem tinha entrado e, quando viu que estavam lá todos reunidos, ficaram muito felizes e maravilhados porque esta aventura os tinha deixado mais unidos do que nunca e esta bela amizade jamais iria acabar.
Quando chegaram à aldeia, contaram a sua aventura a todos. A população ficou maravilhada com a hitória deste grupo de amigos e decidiu fazer uma festa que os pudesse alegrar e ver que todos estavam ali para os apoiar. Com tudo isto, este grupo apercebeu-se que o mais importante nas suas vidas era a amizade que tinham uns aos outros e que tinha sido preciso passar por aquilo tudo para ver o que realmente importava, que era a amizade e cumplicidade que havia entre eles.


      Carina Pacheco
      Lisandra Vieira

quinta-feira, 19 de maio de 2011

A nossa biblioteca recebeu uma oferta da professora Lúcia da Silva e dos seus alunos da turma OPP-I que continuam ligados à nossa escola por laços saudosistas: Obrigado a todos: Valério, António, Vitor e Fábio. Obrigado a todos por se lembrarem de nós!



Professor Gil

terça-feira, 17 de maio de 2011

                                              A lenda da Lagoa das Furnas
                                                        (Modernizada)

Numa linda aldeia que se situava nas Furnas, estava a decorrer uma grande festa de pão por Deus, e tinha havido um grande concerto de uma banda chamada Os Azarentos.
Na aldeia vizinha, tinham comentado com os outros aldeões que os membros daquela banda davam mesmo azar e eram uns ladrões, mas os aldeões não fizeram caso do que os vizinhos lhes tinham dito, e continuaram a convidar a mesma banda para actuar no resto da festa.
Esta banda, actuava sempre no meio da aldeia, mas ninguém imaginava que o que os vizinhos tinham dito sobre Os Azarentos era verdade.
Numa linda noite de verão esta banda tinha actuado na aldeia e no fim da sua actuação disseram «Azar para todos».
Todos os aldeãos pensaram que o que a banda tinha dito era só para fazer boa impressão por causa do seu nome, mas na verdade eles eram uma quadrilha que por acaso tinham boas vozes e tiravam proveito disso para poderem ver todas as casas de cima do palco.
No dia seguinte dois jovens aldeões fora á fonte buscar água, e de dentro da fonte saiu um grande peixe vermelho e brilhante que disse:                                                                                        
«Vim vos avisar de uma grande tragédia, vem ai a semana negra, em cada dia da semana uma família vai perder o seu bem mais precioso, avisem todas as pessoas.», E desapareceu.
Os rapazes ficaram muito preocupados e foram a correr a contar ao seu avô que até se esqueceram da água.
Já era segunda-feira e os rapazes tinham avisado todas a pessoas que podiam, mas muitas pensaram que era uma brincadeira de crianças, segunda feira á noite e Dona Rosa aparece na porta aos gritos a dizer que lhe tinha desaparecido o seu colar que era de muitas gerações. Terça-feira de tarde e dona Almerinda vai trabalhar de manha muito triste, pois tinha sido assaltada, mas só lhe tinham levado o seu bem mais precioso, a aliança do seu falecido marido. Quarta-feira de tarde senhor Manuel muito branco como papel vai á banca comprar couves, tomates, cenouras…, porque tinham lhe destruído o seu bem mais precioso, a sua quinta que era uma grande parte do seu sustento e da sua família para poderem poupar uns trocos. As pessoas ao verem o que andava a passar tentaram armar uma emboscada a estes malditos ladrões e como só faltava poucas casas dividiram-se, e foi naquela quinta feira á noite que na casa da dona Jacinta apanharam lá 4 homens que eram nem mais nem menos Os Azarentos, a banda que actuava sempre nas festas de Pão por Deus. Naquela noite todas as pessoas da aldeia pediram desculpa aos dois jovens que lhes tentaram avisar do pior.
E tudo acabou bem os ladrões foram presos, os dois jovens foram chamados e tratados como heróis e para as festas de Pão por Deus as pessoas da aldeia passaram a compor a sua própria musica.
                                                                                                                                                         Fim           

Texto criado pelos seguintes membros: Matilde Oliveira nº11
Patrícia Parece nº12
9º1
17/01/2011

segunda-feira, 16 de maio de 2011

TOBIAS PATIFARIAS

Nos subúrbios da freguesia de Furnas, vivia uma família que se dedicava a fazer sobremesas. A mãe era a pasteleira e fazia os doces. O filho, Xavier, como era guloso, passava os dias junto da mãe a petiscar.
Acto I
Cena 1
Numa noite, após um dia atarefado e cansativo,  os pais do Xavier deitaram-se cedo, assim como o Xavier. Este levanta-se e vai à pastelaria comer um bolo que lhe tinha chamado a atenção. Devorando-o em minutos o rapaz sente-se agora satisfeito e, silenciosamente, deita-se.
Xavier – Uhm…que delícia!
Cena 2

Passados alguns minutos, um grito vindo do quarto do Xavier acorda toda a família que fica sobressaltada.
Xavier -  Mãe!
Mãe do Xavier ( levanta-se de imediato e vai ao quarto do filho) - Que se passa querido?
Xavier -  Não consigo dormir! Tenho dores de dentes!
Mãe do Xavier - Andaste a comer as sobremesas que restaram?
Xavier - …sim…não consegui resistir! Estavam mesmo com bom aspecto…
Mãe do Xavier - Já te avisei para não abusares com os doces! Daqui a uns dias estás com os dentes todos estragados! Vamos lá ao dentista!
Xavier - Tem mesmo de ser?
Mãe do Xavier - Não estás com dores? O dentista só te vai ajudar!
Xavier - Ok, vamos lá.



Acto II
Cena 1
O Xavier e a mãe chegam ao consultório e são atendidos de imediato pelo dentista.
Dentista - Boa noite! Como vai minha senhora?
Mãe do Xavier - Eu estou bem. O meu Xavier é que nem por isso…está, de novo, com dores de dentes.
Dentista - Deixa-me adivinhar Xavier, abusaste dos doces, outra vez? Dizem que o cheiro das caldeiras dá muita vontade de comer doces. Vamos lá ver esses dentinhos!
O Xavier deita-se na cama instalada na sala e segue as indicações do médico mostrando os dentes. Agarrando a lupa, o médico examina os dentes da criança…
Acto III
Cena1
Surgem umas criaturas minúsculas onde se destaca uma delas…
Tobias Patifarias - Eh! Luz a uma hora destas? Feche lá a boca do rapaz! Estamos a dormir!
Dentista - Quem são vocês?
Tobias Patifarias - Acha que estou em disposição para estar falar com um humano?!
Dentista - Pode não estar mas vai ter que falar!
Tobias Patifarias - Se eu contar, você deixa-nos em paz de seguida?
Dentista - Sim, claro.
Tobias Patifarias - Eu não devia de confiar em vocês humanos mas vou abrir esta excepção…
Dentista - (impaciente ) Então diga-me quem são afinal?
Tobias Patifarias - Ora bem. Eu sou o Tobias Patifarias. Esta é a minha família de microorganismos e vivemos sempre agarrados uns aos outros na boca dos humanos, formando biofilmes, isto é, uma placa bacteriana.
Dentista - Mas porque vivem aqui? Há tantos espaços para viver…
Tobias Patifarias - Este é o nosso apartamento, os dentes deste guloso humano! Vivemos aqui porque gostamos deste ambiente rico em açúcar, que é o que nos dá energia para viver! E como este humano farta-se de comer doces nunca nos falta comida! Não podíamos desejar casa melhor!
Dentista - Mas como vieram cá parar?
Tobias Patifarias - Há uns tempos atrás, vivíamos na boca da mãe desta criança. Num certo dia, a senhora estava a provar a papa do rapaz, deixou-nos com a saliva na colher, assim quando a criança foi comer entramos na boca dela e essa tornou-se a nossa nova casa!
Dentista - Então quer dizer que há mais como vocês? Quer dizer, todos os humanos têm?
Tobias Patifarias - Sim! Uns mais que outros! Quanto mais açúcar uma pessoa comer, mais amigos nossos têm a viver na sua boca! E quando temos mais comida ficamos com mais energia e libertamos ácido que nos ajuda a aumentar o nosso apartamento todos os dias. Ainda hoje tivemos a alargar uns bons metros ao escavar nos dentes deste humano, porque o rapaz fartou-se de comer bolos! Ah, em breve teremos uma mansão! Pelo menos enquanto o miúdo não lavar os dentes, aquela pasta viscosa enjoa-nos e a escova separa-nos uns dos outros!
Dentista - Ah já sei! Vocês são as bactérias que provocam as cáries nos dentes! É graças a vocês que este rapaz está com dores de dentes! Para aprenderem a não destruir os dentes vou mandá-lo lavar os dentes todos dias!
Tobias Patifarias - Nãooooo!
Dentista - Adeus!
Acto IV
Cena 1
Após a conversa bizarra, o dentista passou um medicamento para as dores no Xavier e de seguida fez uma limpeza dental. Terminada a sua consulta, o médico mandou entrar a mãe do paciente.
Mãe do Xavier - (nervosa) Então, senhor doutor, como estão os dentes do meu filho?
Dentista - Com o medicamento que lhe dei, daqui a pouco já não terá dores. Em relação aos dentes, alguns deles estão com cáries por causa ao exagero de doces que ele come e, por isso ele terá de manter uma boa higiene oral, lavando os dentes todos os dias depois de cada refeição. Essa medida deverá resolver a situação das cáries e a dor de dentes. E com os dentes impecáveis pode desfrutar das diferentes águas termais cá da freguesia que já não lhe farão mal nenhum.
Mãe do Xavier – Ai, senhor doutor, estou muito mais descansada! Muito obrigada!
Dentista - Se a situação se repetir, não hesite em vir cá.
Mãe do Xavier - Com certeza. Obrigada mais uma vez! Tenha uma boa noite!
Dentista - Boa noite para si também! E Xavier, vê lá se reduzes nos doces…Adeus.                      

(Cai o pano)

Dramaturgas: Adriana Carreiro
                        Daniela Casado
                          Lisandra Viveiros

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Mais um prémio para a nossa Escola

O trabalho das alunas Matilde e Patrícia do 9º1 foi premiado no Concurso uma Aventura … literária 2011 .

                                                                             Muitos Parabéns

Ficamos à espera do livro onde será publicado o texto das nossas escritoras.